Caminho Português de Santiago: A nossa experiência com uma criança

17 de Agosto, 2024
Updated on 17 de Outubro, 2024
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Os Caminhos de Santiago são rotas pedestres utilizadas para os peregrinos chegarem ao Apóstolo São Tiago, na cidade de Santiago de Compostela, Galiza, Espanha.

Desde Portugal, o Caminho Português de Santiago possui várias opções assinaladas sendo que o mais conhecido é o Caminho Central Português com a partida desde o Porto.

Fazer os caminhos de Santiago é uma experiência de descoberta, enriquecedora e possivelmente transformadora, que combina desafios físicos, espirituais e emocionais. A nossa superação e resiliência é testada em cada etapa, mas o objetivo de chegar a Compostela, a camaradagem e a solidariedade que encontramos faz-nos iniciar cada dia mais rejuvenescidos. E quando terminamos o que nos proposemos, “nós saímos do Caminho mas o Caminho nunca sai de nós” – palavra de peregrino.

A história do Caminho Português de Santiago

O Caminho Português de Santiago é uma das várias rotas de peregrinação que levam o peregrino a Santiago de Compostela na Galiza, onde, segundo a lenda, estão enterrados os restos mortais de São Tiago. Esta rota possui uma rica história que remonta à Idade Média, sendo uma das mais importantes vias de peregrinação, a par da rota francesa.

A tradição da peregrinação a Santiago de Compostela começou no século IX, após a descoberta do túmulo do apóstolo São Tiago. A partir do século XII, com a construção da Catedral de Santiago de Compostela, a rota ganhou ainda mais importância, atraindo peregrinos de toda a Europa e atualmente atrai peregrinos e amantes da caminhada de todo o Mundo.

Ao longo do Caminho Português de Santiago e das suas variantes, foram-se desenvolvendo ao longo dos anos, vários monumentos e igrejas que enriquecem a experiência de quem faz o caminho. As variantes do Caminho Português de Santiago mais conhecidas são o Caminho Central Português e o Caminho da Costa.

Escultura alusiva ao Caminho de Santiago – Tui

Realizar o caminho com crianças?

Quando pensamos em realizar um dos caminhos de Santiago, esta foi uma das primeiras questões com que nos deparamos. Seria possível levar a nossa filha de 7 anos a viver esta experiência enriquecedora, tanto espiritual como cultural? Depois de pesquisarmos na Internet fomos encontrando o relato de alguns casais que o fizeram, sendo assim possível, embora necessitasse de mais preparação e planeamento. Quanto ao planeamento:

  • Transporte da criança: No nosso caso, optamos por comprar um carrinho de passeio, que permitia levar a nossa filha, quando esta não quisesse nos acompanhar a caminhar. Apesar de já ter 7 anos, o tamanho do carro permitia que ela se sentasse, descansasse e nós fizéssemos o percurso em menos tempo. Sendo carrinho de passeio teve a vantagem de ter umas rodas mais elevadas, o que tornou mais fácil fazer os trilhos mais difíceis, ter espaço para a mala dela, e proteção contra a chuva.

Carrinho de passeio da Homcom
  • Planeamento das etapas: O outro cuidado que tivemos foi com as etapas. Optamos por fazer apenas os 100km finais, permitindo obter a Compostela, em etapas de mais ou menos 20km. Esta escolha pretendeu diminuir o número de dias em peregrinação para os conjugar com as nossas férias.
  • Alojamento: Outro cuidado que tivemos foi em questão ao alojamento. Optamos por ficar em alojamentos locais, ou hoteis com reservas antecipadas, para quando necessário, podermos cozinhar e para estarmos em família. Evitamos assim as residências de peregrinos, já que em algumas não haveria quartos familiares. Além disso permitiu ainda termos uma maior segurança na existência de vagas no alojamento, já que algumas residências não permitem a reserva antecipada.
  • Forma física: Fazer 20 km com uma mochila às costas é bastante diferente do que fazer 20 km com uma mochila às costas e empurrando um carrinho de passeio com uma criança. É preciso ter a noção que os caminhos não são planos e há etapas com grandes declives. Como preparação, fomos fazendo várias caminhadas em família, umas vezes sem o carrinho, e outras com o carrinho.

Resumindo, é possível o Caminho de Santiago com crianças. Aliás, não fomos o único casal com crianças a fazê-lo. Durante o nosso percurso encontramos várias crianças a acompanhar os pais, embora fossem todas um pouco mais velhas. Foi uma aventura desafiadora e ofereceu uma excelente oportunidade para criar memórias em família. A mais pequena adorou a experiência e acabou por passar a maior parte dos dias a caminhar, usando muito pouco o carrinho.

Etapas

Tal como já referido, fizemos a nossa peregrinação desde Valença, Portugal, cumprindo os últimos 100 km.

Para a preparação das etapas, utilizamos as partilhas nas redes sociais e também a APP Camino Ninja. Esta foi ainda usada para sabermos a distância que nos separava das localidades ou do destino final.

As nossas etapas foram as seguintes:

Etapa 1: de Valença a O Porrinõ

O nosso percurso inicia-se em Valença do Minho e esperava-nos uma etapa de 20km. Valença do Minho é uma cidade que foi uma enorme surpresa para nós, porque ao percorrer a parte antiga da cidade, fortificada, oferece vistas deslumbrantes sobre o rio Minho e Espanha. Além disso, o seu centro é bastante dinâmico, animado e cheio de comercio. Foi no centro de Valença que pernoitamos e de manhã bem cedo iniciamos a nossa caminhada tendo como primeiro objetivo a passagem pela antiga ponte internacional que Liga Portugal a Espanha.

A travessia da ponte foi realmente um ponto alto do nosso dia. Foi aqui que sentimos que a nossa aventura iria realmente iniciar-se. Do outro lado encontrava-se a cidade de Tui, que ainda adormecida e com as ruas quase desertas, acolhe os peregrinos de braços abertos.

Tui possui igualmente um centro histórico muito bonito e bem conservado, mas apenas estava aberto a catedral que se encontra ao longo do caminho assinalado.

Ao sairmos de Tui, iniciamos os percursos pelo meio da natureza e mais afastado de estradas principais. O percurso foi sempre bastante bonito e acompanhado de alguns cursos de água. Junto a Ponte de Veiga encontramos uma escultura que homenageia os peregrinos.

Nos percursos florestais seguintes e devido às chuvas frequentes tivemos que passar um dos cursos de água descalços e com o carrinho em mãos. Foi neste ponto que começamos a sentir a camaradagem e o apoio que une todos os peregrinos.

Após o trecho do percurso mais bonito e chegados à zona de Os Eidos, o percurso possui uma bifurcação. O percurso original segue por uma zona industrial enorme (Polígono Industrial de O Porrinõ com a dimensão de 5km) e o desvio segue por uma zona mais verde com 7km, atravessando a Área Natural Protegida das Gândaras de Budinõ. Não tivemos a experiência de conhecer a zona verde, uma vez que optamos pela zona industrial, devido à chuva que se fazia sentir e também por ser domingo e todas as empresas se encontrarem fechadas.

O Porrinõ é uma pequena cidade com um centro histórico bonito e que merece um passeio pelas suas ruas. Foi isso que fizemos durante o resto do dia. Caminhamos pelas suas ruas já ao fim do dia e já sem chuva.

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Etapa 2: de O Porrinõ a Redondela

Às primeiras horas da manhã, tomarmos um belo pequeno-almoço nos poucos cafés já abertos e saímos de O Porrinõ. Esta etapa de 16km é essencialmente plana possuindo apenas várias subidas e descidas mais complicadas já no final da etapa.

A saída da cidade faz-se pela estrada nacional N550 bastante movimentada. Depois de sairmos da cidade e seguirmos em direção a Pazo de Mós encontramos um percurso com algumas subidas e feito em estradas secundárias bem mais calmas. Temos que destacar Mós, onde existem vários cafés, restaurantes e casas de banho publicas . É uma pequena aldeia muito bem cuidada. A igreja barroca de Santa Eulália e o Paço dos Senhores de Mós são os edificios com maior destaque.

À saída de Mós encontramos outra enorme subida e entramos numa zona mais verde, com paisagens muito bonitas.

Já perto de Redondela encontramos descidas bastante ingremes e violentas, que ainda foram mais dificultadas pelo facto de ter que descer com o carrinho de passeio.

Depois de chegarmos ao alojamento, fomos conhecer Redondela. Esta cidade é conhecida pelas suas antigas pontes ferroviárias que atravessam a cidade. Junto ao rio há uma zona de passeio bastante calma e bonita. Já junto à ria de Vigo, localizada nos limites da cidade, há alguns percursos pedestres que permitem desfrutrar deste local.

O centro histórico de Redondela, também é bastante bonito, com as suas ruas estreitas e alguns edifícios com uma arquitetura tradicional galega.

Etapa 3: de Redondela a Pontevedra

Esta etapa de 18 km seria uma das mais bonitas e ao mesmo tempo uma das mais exigentes. É das mais bonitas, porque a maior parte da etapa serpenteia por entre bosques e das mais exigentes, pelas subidas e tipo de percurso empedrado que se encontra. Para nós, foi mesmo uma das mais exigentes, devido ainda à forte chuva que se fez sentir em mais de metade do nosso percurso.

Logo no início do percurso percorre-se uma zona bosques com uma vista magnifica sobre a Ria de Vigo do nosso lado esquerdo. Esta vista acompanha-nos ao longo de algum tempo.

Perto de Ponte Sampaio, há uma ligeira alteração no percurso antigo (e por isso ainda não estava assinalado na app que usamos). Devemos seguir a indicação que nos leva para a direita. Se ignorarmos a indicação assinalada no percurso e seguirmos em frente iremos fazer a parte antiga do percurso, que nos leva a circular na berma de uma estrada muito movimentada durante alguns metros.

Atravessando a zona mais urbana de Ponte Sampaio, chegamos à Ponte propriamente dita que atravesa o Rio Verdugo. Vista bonita e localidade muito bonita na zona junto ao rio.

Após atravesasr a Ponte, entramos novamente numa subida longa, primeiro em alcatrão, e depois em terra batida e com enormes pedras soltas. Aqui, além da dificuldade do percurso tivemos que enfrentar uma forte chuvada, que se fez sentir até ao final da etapa.

Na zona de subida em terra batida e pedra, sentimos aquilo que une todos os caminhantes. O nível de entreajuda é enorme. Sem termos de pedir, mal os peregrinos se aperceberam da dificuldade com que nos íamos deparar, vários caminhantes esperaram por nós e ajudaram-nos a levar o carrinho em mãos durante todo o percurso empedrado.

Já mais perto de Pontevedra há outro desvio (este assinalado na aplicação). O percurso pode ser feito na berma da N550 ou por uma zona verde (conhecida como caminho complementar), junto a um curso de água. Fomos todos forçados a seguir junto à estrada porque o percurso junto ao curso de água estava inundado e intransitável.

Esta parte do percurso que não pudemos fazer é também muito bonita, pelas fotos que fomos vendo nas redes sociais.

Chegado à cidade de Pontevedra, foi altura de tirar os impermeáveis e conhecer um pouco do seu centro histórico. Não pudemos deixar de visitar o Santuário da Virgem Peregrina (construído em formato de vieira), a praça envolvente e o Convento de São Francisco. Pontevedra é uma cidade movimentada, com muitos cafés e bares e lojas de rua.

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Etapa 4: de Pontevedra a Caldas de Reis

Esta etapa foi uma das mais longas com a distância de mais ou menos 23 quilómetros. Por esse motivo saímos cedo de Pontevedra e felizmente, a chuva do dia anterior deixou de nos perseguir.

A saída do centro histórico de Pontevedra é feita pela Ponte Pedonal O Burgo e um pouco mais à frente, já numa zona de terra batida, encontra-se o desvio para todos os que pretendem fazer a variante espiritual do Caminho de Santiago. Nós não seguimos pela variante porque nos iria aumentar os dias de viagem.

A etapa é longa, mas não é das mais difíceis. Os primeiros 10 quilómetros são feitos entre bosques e em caminhos de terra batida com muitas poucas localidades e locais para comer. Já perto do final dos 10 quilómetros e quando o percurso segue ao lado de uma linha de comboio, que teremos que atravessar encontramos a Pousada do Peregrino, que serve refeições e bebidas. Aqui, na sua esplanada, aproveitamos o sol e a alegria de todos os caminhantes que enchiam este espaço. As nacionalidades eram mais do que muitas, incluindo obviamente, nacionalidade portuguesa.

Os quilómetros seguintes foram feitos por estradas, caminhos de terra e vinhas antigas.

Chegados a Caldas de Reis, atravessamos a ponte bonita e antiga ponte sobre o Rio Umia. O tempo estava muito melhor e aproveitamos para conhecer esta cidade termal. Perto da Ponte há umas termas e há frente do edifício das termas podemos observar a temperatura a que a água brota do subsolo. Ali perto existe a famosa fonte termal onde os vários caminhantes podem confortar os seus pés. Visitamos ainda a sua Catedral e passeamos junto ao rio.

Etapa 5: de Caldas de Reis a Padrón

A nossa 5ª etapa foi uma etapa exigente e muito bonita. Feita essencialmente em terra batida, desde a saída de Caldas de Reis, percorremos o campo e posteriomente uma zona de serra, com o seu enorme e verde arvoredo. A nos acompanhar ao longo dos seus 19 quilómetros esteve sempre presente a água, as fontes, os riachos e as ribeiras.

Ao longo do percurso encontramos sempre imensas capelas, igrejas e cruzeiros. Estes monumentos religiosos são muito característicos da paisagem na Galiza e encontram-se espalhados ao longo de todo o percurso, sendo que cada é diferente. Eles abençoam os peregrinos na sua viagem para Santiago de Compostela.

A parte final do percurso é a menos interessante, uma vez que perto de Pontecesures deixamos de ter como pano de fundo o verde e voltam a cruzar-se no nosso caminho as zonas industriais e as estradas movimentadas.

Chegado a Padrón, fomos presenteados com uma feira, junto ao Rio Sar. Além da sua parte história, relacionada com a tradição do caminho de Santiago, não foi uma cidade que nos cativou.

Padrón

No entanto, não podemos deixar de conhecer a Igreja de Santiago de Padrón, icone da tradição jacobeia, onde segundo a lenda, se encontra a pedra que na qual foi presa a barca que transportou os restos mortais do Apóstolo Santiago desde Jaffa até Padrón.

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Etapa 6: de Padrón a Santiago de Compostela

A nossa última etapa é a mais longa. Deixamos para o final um percurso de 25 quilómetros, mas ao contrário do nosso receio inicial, começamos o dia com bastante energia pois era hoje que chegávamos à nossa meta. Começou-se no entanto a sentir a melancolia do último dia de caminhada, o último dia na estrada, junto dos milhares de pessoas que se foram cruzando e falando connosco. Foi um dia cheio de emoções até ao fim.

O percurso inicia-se com estradas por entre aldeias, estradões e também os bosques. Pela última vez, atravessamos uma floresta verdejante, ouvindo os sons da água, dos pássaros e também a música que um artista de rua, tocava no meio do bosque.

O percurso contou com algumas difíceis subidas, com o chão empedrado ou em terra batida, mas ao nos aproximarmos do final, já não sentiamos o peso dos quase 100 quilómetros que tinhamos feito.

Mais ou menos a 8 quilómetros do final, ao chegarmos ao topo de um monte, avistamos pela primeira vez a Catedral. Aqui houve um misto de sensações que se apoderou de nós – conseguimos a três terminar esta aventura.

A parte final do percurso perde o encanto por entrarmos numa grande cidade. Aqui, até as setas amarelas desaparecem e somos obrigados a seguir as indicações do GPS. Na entrada de Santiago de Compostela, podemos escolher entre dois caminhos e optamos pelo da direita, em direção à Igreja de Nossa Senhora da Mercé do Conxo, porque nos pareceu percorrer ruas mais calmas e menos movimentadas em termos de trânsito.

Seguimos subindo em direção ao Parque da Alameda e aqui entramos nas ruas da parte antiga de Santiago. Faltam apenas alguns metros para entrarmos na Praça do Obradoiro, o quilómetro zero dos Caminhos do Santiago e o final da nossa viagem.

Catedral de Santiago de Compostela

Ao chegarmos aqui, sentia a mesma sensação de atravessar a meta de uma meia maratona. Os rostos de todos os que levavam uma mochila às costas era de felicidade e também o nosso. Sentamos no chão durante largos minutos e despedimo-nos de algumas pessoas que nos acompanharam ao longo do caminho. Cada um teve, de diferentes formas, um papel importante para a nossa conclusão deste desafio. Desde o grupo de três caminhantes que nos cruzamos diariamente desde Redondela, o casal com os seus três filhos que serviam de inspiração, até para a nossa mini-caminhante, o grupo de peregrinos do Canadá que nos ajudaram com o carrinho na ingreme e difícil subida a seguir a Pontesampaio ou mesmo o casal de idosos, que já calcorrearam o Mundo e que nos contaram histórias maravilhosas.

Catedral e a concha do peregrino

Antes de irmos para o hotel, fomos levantar a Compostela, que atesta a nossa peregrinação. Depois procuramos o hotel localizado ali perto fomos conhecer um pouco a cidade.

No dia seguinte assistimos à Missa do Peregrino e fomos dar um abraço ao santo que nos acompanhou nesta jornada.

Como transportar o carrinho de passeio nos transportes públicos?

Uma das nossas preocupações quando começamos a preparar o caminho de santiago foi como chegar a Valença e como voltar a casa desde Santiago de Compostela com o carrinho de passeio.

Depois de nos debruçarmos um pouco sobre a questão concluímos que:

  • É possível transportar o carrinho nos comboios da CP (desde o Alfa pendular ao regional). A única situação colocada pela CP é que o carrinho fechado tinha de caber onde se colocam as malas. Umas semanas antes pedimos a um revisor para entrar no alfa e testar se cabia e felizmente era mesmo à medida.
  • De Santiago de Compostela até ao Porto viemos de autocarro com a empresa Flixbus. Esta permite o transporte gratuito de carrinhos de bebé com as dimensões do carrinho de transporte.

Albergues ou alojamentos – onde pernoitar

A pernoita é uma questão que não nos deixou com muitas dúvidas. Dada a certeza dos locais onde íamos ficar, optamos por ficar sempre em alojamentos locais ou hotéis. Esta escolha deveu-se à necessidade de termos o nosso espaço em família e pela garantia do alojamento no final de cada etapa com a reserva antecipada.

No entanto, para quem vai fazer o caminho existe sempre a possibilidade de ficar alojado nos albergues. Estes podem ser públicos ou privados. Tanto uns como os outros não aceitam a reserva muito antecipada pelo que a ocupação é feita pela ordem de chegada ou por uma reserva efetuada por telefone no dia anterior ou no próprio dia.

Normalmente, nos albergues, existem quartos onde ficam vários peregrinos, o que aumenta a possibilidade de convívio e troca de experiências.


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