Etapa 2: de O Porrinõ a Redondela
Às primeiras horas da manhã, tomarmos um belo pequeno-almoço nos poucos cafés já abertos e saímos de O Porrinõ. Esta etapa de 16km é essencialmente plana possuindo apenas várias subidas e descidas mais complicadas já no final da etapa.
A saída da cidade faz-se pela estrada nacional N550 bastante movimentada. Depois de sairmos da cidade e seguirmos em direção a Pazo de Mós encontramos um percurso com algumas subidas e feito em estradas secundárias bem mais calmas. Temos que destacar Mós, onde existem vários cafés, restaurantes e casas de banho publicas . É uma pequena aldeia muito bem cuidada. A igreja barroca de Santa Eulália e o Paço dos Senhores de Mós são os edificios com maior destaque.
À saída de Mós encontramos outra enorme subida e entramos numa zona mais verde, com paisagens muito bonitas.
Já perto de Redondela encontramos descidas bastante ingremes e violentas, que ainda foram mais dificultadas pelo facto de ter que descer com o carrinho de passeio.
Depois de chegarmos ao alojamento, fomos conhecer Redondela. Esta cidade é conhecida pelas suas antigas pontes ferroviárias que atravessam a cidade. Junto ao rio há uma zona de passeio bastante calma e bonita. Já junto à ria de Vigo, localizada nos limites da cidade, há alguns percursos pedestres que permitem desfrutrar deste local.
O centro histórico de Redondela, também é bastante bonito, com as suas ruas estreitas e alguns edifícios com uma arquitetura tradicional galega.
Etapa 3: de Redondela a Pontevedra
Esta etapa de 18 km seria uma das mais bonitas e ao mesmo tempo uma das mais exigentes. É das mais bonitas, porque a maior parte da etapa serpenteia por entre bosques e das mais exigentes, pelas subidas e tipo de percurso empedrado que se encontra. Para nós, foi mesmo uma das mais exigentes, devido ainda à forte chuva que se fez sentir em mais de metade do nosso percurso.
Logo no início do percurso percorre-se uma zona bosques com uma vista magnifica sobre a Ria de Vigo do nosso lado esquerdo. Esta vista acompanha-nos ao longo de algum tempo.
Perto de Ponte Sampaio, há uma ligeira alteração no percurso antigo (e por isso ainda não estava assinalado na app que usamos). Devemos seguir a indicação que nos leva para a direita. Se ignorarmos a indicação assinalada no percurso e seguirmos em frente iremos fazer a parte antiga do percurso, que nos leva a circular na berma de uma estrada muito movimentada durante alguns metros.
Atravessando a zona mais urbana de Ponte Sampaio, chegamos à Ponte propriamente dita que atravesa o Rio Verdugo. Vista bonita e localidade muito bonita na zona junto ao rio.
Após atravesasr a Ponte, entramos novamente numa subida longa, primeiro em alcatrão, e depois em terra batida e com enormes pedras soltas. Aqui, além da dificuldade do percurso tivemos que enfrentar uma forte chuvada, que se fez sentir até ao final da etapa.
Na zona de subida em terra batida e pedra, sentimos aquilo que une todos os caminhantes. O nível de entreajuda é enorme. Sem termos de pedir, mal os peregrinos se aperceberam da dificuldade com que nos íamos deparar, vários caminhantes esperaram por nós e ajudaram-nos a levar o carrinho em mãos durante todo o percurso empedrado.
Já mais perto de Pontevedra há outro desvio (este assinalado na aplicação). O percurso pode ser feito na berma da N550 ou por uma zona verde (conhecida como caminho complementar), junto a um curso de água. Fomos todos forçados a seguir junto à estrada porque o percurso junto ao curso de água estava inundado e intransitável.
Esta parte do percurso que não pudemos fazer é também muito bonita, pelas fotos que fomos vendo nas redes sociais.
Chegado à cidade de Pontevedra, foi altura de tirar os impermeáveis e conhecer um pouco do seu centro histórico. Não pudemos deixar de visitar o Santuário da Virgem Peregrina (construído em formato de vieira), a praça envolvente e o Convento de São Francisco. Pontevedra é uma cidade movimentada, com muitos cafés e bares e lojas de rua.
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