O Percurso Pedestre das Cascatas é um percurso Circular com partida e chegada na Foia, o ponto mais alto do Algarve e passa perto de várias cascatas.
É um trilho que deve ser feito após um inverno chuvoso ou após algumas chuvadas (não durante), tenham elas ocorrido no Inverno ou na Primavera. Provavelmente durante toda a primavera ainda haverá água nas cascatas, mas tudo depende da precipitação.
Mapa do percurso pedestre
PR5 – Percurso das Cascatas
Após uma primavera que ainda trouxe alguma chuva e já com os dias quentes decidimos ir fazer uma rota perto de Monchique, para nos aventurarmos na serra e naquele que é o ponto mais alto do Algarve. Assim, o Trilho das Cascatas pareceu-nos a que mais iriamos gostar e usufruir.
Este trilho é circular tem o seu início e termino na foia. O percurso tem a distância de 20 km e uma duração estimada de 3,5 horas. Quando o fizemos demoramos 4,5 horas, mas paramos várias vezes em pelo menos um percurso de água e na Cascata do Barbelote.
É referido que o grau de dificuldade é elevado e possui um desnível de mais de 700 metros. Começa com uma descida e mantem-se sempre com ligeiras subidas e descidas até à parte final onde a subida de vários km nos deixa a desejar “pedir um táxi”.
O percurso é feito maioritariamente em caminhos largos de terra batida e tem alguns km num troço de estrada alcatroada. É um sobe e desce em que muitas vezes somos “engolidos” pela vegetação alta o que é excelente para nos proteger do sol que se fazia sentir.
O percurso é lindo, já que ladeia a Foia e o seu pequeno microclima. Encontramos pequenas hortas em socalcos verdes, vacas que pastam quase livremente na serra e algumas cabras e outros pequenos cursos de água.
Pequeno curso de água
Existem três cascatas assinaladas no percurso. A primeira com que nos cruzamos, nem demos por ela porque se encontrava seca. A segunda cascata é a Cascata do Chilrão que se encontra junto ao troço de estrada alcatroada e também já quase não tinha água. Infelizmente, foi feito um arranjo urbanístico em frente à cascata, que além de se encontrar degradado, retira a espetacularidade do local.
Após a desilusão das primeiras cascatas só podíamos contar com mais uma (é que viemos com roupa para banho e tínhamos que usar). A Cascata do Barbelote lá nos surpreendeu pela positiva e foi nela que nos conseguimos refrescar.
Numa parte do trilho cruzamo-nos com a Via Algarviana e com o seção que passa perto da Foia. Este será o nosso próximo desafio para juntar às seções já realizadas. Podem consultar aqui.
A Cascata do Barbelote
A Cascata do Barbelote encontra-se próximo do final do percurso, no meio da mais longa subida que se encontra. Para encontrar a cascata basta seguir inicialmente uma seta que nos leva até ao final do caminho em terra batida. Aí podemos avistar e ouvir mais abaixo a cascata que surge timida no meio da vegetação. Até aqui o percurso pode ser feito por todos.
No entanto, para chegarmos junto ao pequeno curso de água e à cascata tivemos que percorrer um pequeno, inclinado e muito escorregadio trilho, desenhado pela escarpa e onde para evitamos a queda tivemos de fazer parte do percurso com os pés e mãos no chão.
Chegados ao local confirmamos que toda a envolvência é realmente muito bonita e é sem dúvida a mais bonita cascata que se encontra no percurso. Infelizmente na altura que fomos já tinha pouca água, mas demos um bom banho encostados à rocha. E que bem que soube!!!
A Foia
A Foia, ponto de partida e chegada de este trilho é o ponto mais alto do Algarve e também o local no Algarve onde é capaz de nevar, embora muito raramente. É igualmente o ponto de partida, chegada ou passagem de mais trilhos que aqui encontram o seu maior grau de dificuldade devido à altitude. Sendo o ponto mais alto é também o local de instalação de radares e antenas de telecomunicações. Além disso há um café/restaurante onde são servidas refeições rápidas.
Neste ponto pode-se observar não só a costa sul, mas também a costa alentejana e toda a serra algarvia. É realmente muito bonito.
Atividades no Algarve
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